19 de nov. de 2010

Parque aéreo será construído na Rodovia Imigrantes


Com a intenção de preservar a biodiversidade local e, ainda, promover a educação ambiental na região, a Fundação Kunito Miyasaka construirá o Parque Ecológico Imigrantes, em cima de uma reserva da Mata Atlântica. O complexo será o primeiro parque do Brasil com certificação ambiental




A cidade de São Paulo está prestes a ganhar o primeiro parque do Brasil com certificação ambiental: o Parque Ecológico Imigrantes, que será construído às margens da Rodovia, em cima de uma reserva de Mata Atlântica que possui 484 mil m². O projeto vem sendo planejado há cerca de três anos pela Fundação Kunito Miyasaka e, finalmente, sairá do papel no dia 24 de novembro, quando a pedra fundamental da obra será colocada no local.

A intenção é criar uma área que ajude na proteção e restauração da biodiversidade local e, ao mesmo tempo, contribua para a promoção da educação ambiental dos cidadãos. Para isso, o parque contará com diversas construções, que se assemelham a colmeias de abelhas e ficarão suspensas sobre a floresta. As “casinhas” estarão interligadas por passarelas e cada uma delas será utilizada para uma atividade diferente: haverá biblioteca, centro de pesquisa e sala de games educativos, entre outras.

Além disso, o parque terá trilhas ecológicas, que serão guiadas por moradores da região. Para descer à reserva, os visitantes pegarão um elevador panorâmico. Para garantir a acessibilidade do local, dois bondinhos serão responsáveis pelo transporte de pessoas com deficiência física dentro do parque e algumas trilhas serão adaptadas às cadeiras de roda.

Preocupados em não agredir o meio ambiente durante a construção do parque – que ainda não tem data de lançamento –, a Fundação contratou os serviços de um escritório de arquitetura especializado em obras sustentáveis e, pelo projeto que foi feito, obteve a certificação Aqua – Alta Qualidade Ambiental, que é concedida a projetos que atendem a 14 critérios de sustentabilidade.

Entre os cuidados da obra estão a utilização de estruturas de aço, que geram menos resíduos e exigem poucos pontos de apoio no solo, e o planejamento de sistemas de captação de energia solar e de reaproveitamento da água da chuva. Para construir o Parque e realizar sua manutenção por três anos, a Fundação gastará cerca de R$ 16,7 milhões e, por isso, está em busca de apoio financeiro do governo e de empresas privadas.



*Fundação:Kunito Miyasaka





Mônica Nunes/Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável - 17/11/2010

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