13 de dez. de 2012

Dá pra ser ecológico depois de morto?

A partir do nascimento – antes, até! Na barriga da mãe também! - as pessoas causam impactos no meio ambiente, não tem jeito! O consumo começa logo – com mamadeiras, chupetas, fraldas que, muitas vezes, são descartáveis... – e o estrago na natureza pode ser grande.

Durante a vida, as pessoas inventam milhares de formas de poluir que vão desde usar sacolas plásticas para carregar as compras do supermercado até jogar lixo no chão. Um horror! Mas nem quando morrem, param de prejudicar o meio ambiente.

Os rituais que acompanham a morte e tudo que ela representa exigem muitos cuidados, mas a tristeza dos familiares e amigos impede que eles se lembrem desses detalhes, claro! Por isso, é melhor deixar todas as suas vontades pós-morte bem anotadinhas.

Quem é engajado, ou seja, preocupado com as questões ambientais, deve se informar sobre a forma como seu corpo deve ser tratado depois que se for - quer ser enterrado ou cremado? – porque cada opção tem um impacto diferente.

Se a escolha for o enterro, há diversas providências que ficam a cargo do cemitério e nada melhor do que escolher um lugar que siga critérios sustentáveis, ou seja, de não-agressão ao verde. Quer ver só?

Por exemplo: você sabia que os mortos não podem ser enterrados a qualquer profundidade? Eles devem ficar longe do lençol freático, numa distância de, no mínimo, dois metros, e é melhor que o solo não seja poroso. Caso contrário, os resíduos da decomposição do corpo podem escorrer e contaminar a água que será distribuída e usada para beber, tomar banho e várias outras coisas. Já pensou?

Esse líquido que é resultado da decomposição do corpo chama-se chorume – você já deve ter notado a presença de um caldinho em alguns sacos de lixo com restos de alimentos. No caso dos corpos humanos, essa mistura é ainda mais tóxica e ganha um nome ainda mais “feio”: necrochorume, porque é o resultado de água, sais minerais e substâncias como a putrescina. E mais: cada cadáver de adulto pode produzir entre 30 e 40 litros desse líquido.

Então, neste caso, cremar é a melhor solução, certo? Depende. Parece óbvio que, quando uma pessoa é queimada, ela se transforma em apenas um ou dois quilos de cinza e isso parece ser bem mais vantajoso do que liberar dezenas de litros de necrochorume. Mas não é bem assim.

Quando alguém é cremado, joga várias substâncias na atmosfera: água, gás carbônico e muitos resíduos tóxicos. Se a cremação for feito do jeito correto, estes resíduos são retidos em um filtro, mas do contrário...

Então, se você preferir ser enterrado, uma boa dica é dispensar os túmulos de concreto e optar por marcar o seu cantinho com uma árvore bem bonita e uma plaquinha. Caixões de materiais biodegradáveis ou madeira certificada, assim como o uso de roupas leves – ou roupa nenhuma!! – também podem ser uma boa saída para minimizar os impactos ambientais da morte.

Depois de tanta informação, que conselho você daria para a despedida definitiva de alguém que você conhece: ser enterrado? Ou cremado?



Fonte : Meu planetinha

2 comentários:

  1. Boçal sua argumentação, típica de marreco da Globo e da Xuxa

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    1. Olha ali se não é meu "amiguinho" do YouTube ! Dá pra perceber pelo português escroto querendo ser inteligente só falando lixo , e tendo inveja da Globo ( terceira maior emissora do mundo ) ... só pra avisar essa argumentação não é minha e sim de outro site. Leia a matéria toda! Ok?

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Nada de palavrões,insultos e qualquer outra coisa que você não falaria para sua mãe.

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